Ser que se diz humano;
Ser que se faz insano;
Que mata e morre;
Que estupra e corre;
Que teu sangue corra por sobre a terra;
Que lave do solo suas sementes de guerra;
Que tuas mãos transpirem em cobiça;
Que tua fome seja saciada em carniça;
Que a força da tua cólera o queime como o inverno;
Que tua alma repouse no frio do inferno;
Que tu sucumbas à anemia da própria ignorância;
Que a vida na Terra renasça sem tua presença numa nova infância;
Denis Eduardo
Nenhum comentário:
Postar um comentário