Tudo é como se corressem em por minhas veias;
Crescendo, livres, libertinas em minha mente;
Sempre tentando pular, empurrar pra frente;
Os pensamentos queimam!
A imagem no espelho não vai parar;
A chama em meu peito não quer queimar;
Estou inerte à beira de um abismo;
Antes que eu mergulhe;
Antes que eu me orgulhe;
Prendo a respiração;
Meus passos fogem sem qualquer intenção;
Prendem a alma ao chão;
Tudo o que ouço, é um som suave;
Trovões, ecoando com seu brado grave;
Tento me soltar, antes que se agrave;
Mas já é tarde;
As borboletas voam sem fazer alarde;
Mas e quanto a tarde?
Denis Eduardo
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