domingo, 17 de junho de 2012

Tempo

Que caminha como um trem;
Teimoso em seu trilho em busca de um novo alguém;
Tempo que anda, para e corre;
Tempo, que de tanto contar mata e morre;

Tempo, que propaga a própria sorte;
Tempo, que finda e cala na presença da morte;
Tempo que conduz o homem às margens da loucura;
... E há quem diga que a dor do amor, só o tempo cura...

Tempo que ao Mundo transforma;
Insano, que mentes transtorna;
Que mostra o certo e o inverso;
Que corre e nos revela antes do fim um último verso;

Denis Eduardo

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