E toda essa introspecção aguda;
A alma cortada em clemência muda;
Os dentes cerrados, amarrados contra toda essa censura;
Os lábios colados e os olhos abertos à beira da loucura;
Um corpo esquálido, papel e caneta na mão;
O espírito esguio sob uma certa inquietação;
Os versos correm sem uma direção;
O verbo cala, numa nova inspiração;
A vida respira e inspira essa transformação;
Um novo rosto;
O silêncio... mantenho a respiração...
No espelho o velho brilho sob nova percepção.
Denis Eduardo 05/05/12
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