A beleza daquela voz
ecoando sobre as brumas do tempo;
Cantando um alerta de que
nada se esvai com o vento;
Trazendo e levando um
sonho sobre uma nova terra;
Em versos, a beleza de um
único dia que nasce sem a eminência de uma nova guerra;
Sobre campos verdes e
crianças brincando;
Não mais sobre Homens sem
alma e famintos que seguiam se devorando;
Canções que há muito não
se houve cantar;
Sobre outras épocas, novos
tempos que ainda vão chegar;
De povos que se reencontram com alma imigrante;
De passos que levam a novos passos, a vida que segue ofegante.
Trovas sobre um mundo de paz e alegria;
Histórias de líderes tiranos
que caíram em letargia;
Essa é a voz da humanidade
que clama por novos tempos, não mais
encontrados nos Infernos de Dante ou nessa poesia.
Denis Eduardo
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