terça-feira, 25 de setembro de 2012

Voz

 

A beleza daquela voz ecoando sobre as brumas do tempo;

Cantando um alerta de que nada se esvai com o vento;

Trazendo e levando um sonho sobre uma nova terra;

Em versos, a beleza de um único dia que nasce sem a eminência de uma nova guerra;

 

Sobre campos verdes e crianças brincando;

Não mais sobre Homens sem alma e famintos que seguiam se devorando;

Canções que há muito não se houve cantar;

Sobre outras épocas, novos tempos que ainda vão chegar;

 

De povos que se reencontram com alma imigrante;

De passos que levam a novos passos, a vida que segue ofegante.

Trovas sobre um mundo de paz e alegria;

Histórias de líderes tiranos que caíram em letargia;
 

Essa é a voz da humanidade que clama por novos  tempos, não mais encontrados nos Infernos de Dante ou nessa poesia.

 

Denis Eduardo

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