Vá, não
se vire ainda, não é assim que se faz;
Vá!
Apague a luz do que fomos nós;
Vá e
sangre o eco no meu peito sem tua voz;
Ficarei
sem nada, além da violência de um sorriso esguio;
Ficarei
deitada sob o lençol que ainda arde;
Ficarei
no chão, aos prantos mas sem alarde;
Volte,
antes que meus pesadelos nos acordem;
Volte,
ainda há muito o que contar;
Volte, há
novos versos, há com o que sonhar;
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