Venha.
Deite-se comigo, não me deixe aqui sozinha;
Não
consigo esconder o vazio que você deixou a mostra
Estamos caminhando
à beira dessa encosta;
Estamos
fugindo um do outro, mas nada mais importa;
Não quero
mais viver sem sua ausência;
Não quero
mais me misturar sem sua essência;
Nunca quis
que fosse tão cheio de vazio;
Esse seu
jeito de ser, de amar, frio;
Nunca quis
que fosse assim;
Ainda há
você dentro de mim;
Não quero
permanecer apaixonada pela própria tristeza;
Não quero mais
nadar contra sua correnteza;
Vá! Não
olhe pra trás;
Não sou
mais a mesma, veja o que você me faz;
Já não faz
sentido;
Sempre
tive em você Homem, amante, abrigo;
Não me reconheço
mais na própria escuridão;
Não o vejo
mais, vá pode ir;
Não solte
minha mão, não me deixe cair;
Não há
mais nada de errado comigo;
Vá! Mas não
me deixe só sem teu ombro amigo
Não vá,
sem você não consigo.
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