domingo, 21 de abril de 2013

4 Mãos


De volta ao princípio, à criação;
Erguer novos monumentos;
Construir uma poesia a quatro mãos;

Dividir a caneta e cada verso em criação;
Trazer à tona antigos amuletos;
Reescrevendo o fim antes da concepção;

Uma pausa; fechar os olhos à destruição;
Versar sobre tempo-espaço;
E onde os afetos se encaixam nessa imensidão?


A verdade está oculta desde a sua concepção;
Correremos nas ruas gritando, adultos, fetos;
E do que falaremos, será contradição!

 
Denis Eduardo & Iberê Rodrigues  

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