O ar que sopra à nossa volta;
O mesmo ar que se enfurece e bate à nossa porta;
Que molda as montanhas e acaricia as ondas;
No faz tremer brincando de assoviar nas sombras;
A fé que nos toca quando as mãos estão postas;
A mesma força que nos da as costas;
O que não se pode ver;
Tudo aquilo em que não se pode crer;
Um algo bobo;
Um algo a mais que nos guia ao engodo;
O que não se pôde ver;
Que fez então a chama parar de tremer;
Força [sussurros]
E no fim, o que se fez entender.
Denis Eduardo
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