sábado, 9 de junho de 2012

Voz

Vozes, que se curvam à entonação do verbo;
Que se calam em adoração ao credo;
Sussurros em desejo ao amor;
Ecos à presença do horror;

Voz, som que se propaga ao oculto
Que provoca o fanatismo do culto;
Voz, vezes gritada, falada ou cantada;
Força que pulsa no vácuo calada

Voz, vida ao declamar essa poesia;
Silêncio ao encarar a ironia;
Trincas ao tocar a agonia;
Mas inda poesia;

Denis Eduardo 15/09/11

Nenhum comentário:

Postar um comentário