Quem somos nós, senão uma colcha de retalhos?
Almas perdidas em meio às cartas de um baralho;
Que somos nós, senão pedacinhos de pano?
Amontoados aos montes, pré-concebidos assim meio que por engano;
Quem somos nós, senão simples palavras proferidas com descaso?
Recitadas assim como um poema, que esconde a face ao acaso;
Denis Eduardo
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