Estamos inertes ansiosos por saber;
Contemplando reflexos movediços de luzes que se alongam na imensidão da noite;
Estamos à deriva, incrédulos sem ver,
Corpos mortos, mestiços que vagam sob o calor do açoite;
Pensamentos incapazes, covardes, alheios aos acontecimentos como nunca antes;
Devemos Lutar.
Devemos tomar a caneta nas mãos;
Mostrar os dentes, Oh ingenuidade feroz...
Brandir espadas contra o interlocutor algoz;
Não podemos deixar de crer
Não devemos ser como os peixes que se precipitam para a luz branca sem enxergar a rede onde vão morrer.
Denis Eduardo 01/04/11
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