sexta-feira, 8 de junho de 2012

Cardume

Estamos inertes ansiosos por saber;
Contemplando reflexos movediços de luzes que se alongam na imensidão da noite;
Estamos à deriva, incrédulos sem ver,
Corpos mortos, mestiços que vagam sob o calor do açoite;

Pensamentos incapazes, covardes, alheios aos acontecimentos como nunca antes;

Devemos Lutar.
Devemos tomar a caneta nas mãos;
Mostrar os dentes, Oh ingenuidade feroz...
Brandir espadas contra o interlocutor algoz;

Não podemos deixar de crer
Não devemos ser como os peixes que se precipitam para a luz branca sem enxergar a rede onde vão morrer.

Denis Eduardo 01/04/11

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