Os
tomarei como meus, os levarei comigo.
Sob
o pseudônimo “homem”, regerei a humanidade;
Farei
das minhas asas, as forças da sua perversidade;
Queimarei
aqueles que duvidarem do meu poder;
Porei
de joelhos todos os fracos que em mim não querem crer;
De
escuridão e chamas se farão meu novo mundo;
Em
sangue e ódio, todos cairão bem fundo;
Minhas
forças estão ocultas em cada ato egoísta;
Minha
figura se esconde nas sombras estando sempre à vista;
Meu
caminho é plano e minha mão é leve;
Meus
ritos estão na pele do homem que as descreve;
Estenda
a mão. Aceita minha sugestão;
Venha!
Minhas forças não terão fim e antes do fim, todos se ajoelharão;
Serei
sua mão mais forte;
Serei
tudo além da lâmina que provoca o corte;
O
dedo no gatilho;
A
dor da mãe que chora o sangue do filho;
Ditarei
seu discurso mais envolvente;
A
força do verbo, a mentira mais eloquente;
Serei
frio sob as próprias chamas, o calor que guia as massas que não temem ver;
Fui
a cruz, a espada, cada lágrima desperdiçada;
Sob
o pseudônimo “homem” conduzirei uma nova era;
Farei
das minhas mãos a batuta que conduz uma nova guerra;
Queimarei
a todos, lavarei a terra em sangue, me mostrarei sob novas bandeiras e falsas
alegrias;
A
dúvida, a febre, o pranto, a dor, o ouro, o orgulho, o ego, a cobiça, a ira,
tudo aquilo que transformarei em ironia;
Escuridão
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